Mais que informar, COMUNIQUE-SE!
- Duilio Alves de Moraes
- 12 de mar. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 28 de out. de 2023

— Olá, bom dia, tudo bem? Vocês vendem capinhas para celulares?
— Vendedor: Sim!
— Ah, legal! Vocês tem para Samsung A51?
— Vendedor: Temos!
— Certo! E quanto está o preço?
— Vendedor: R$ 40,00
— Qual modelo você tem?

— OK! Você poderia ser mais atencioso, não? Mas obrigado de qualquer forma!
A conversa acima é uma reprodução de casos que acontecem no dia a dia. Inclusive me inspirei num relato verídico para recriar esse texto.
HOUVE INFORMAÇÃO, MAS NÃO OCORREU COMUNICAÇÃO!
Informação por si só não é comunicação e é sobre isso que quero falar. Mas antes vamos a um resumo de como se deu os avanços tecnológicos de nossa era.
Desde a década de 1960 o mundo vem sofrendo uma série de transformações tecnológicas que foi dando rosto a uma nova era, conhecida como "Era da Informação". Computadores pessoais (PC's) chegaram na década de 1970, a Internet comercial chegou na década de 1990. Em 2004 foi cunhado pela empresa americana O'Reilly Media o termo Web 2.0 para se referir a uma nova conceitualização de Internet com o aproveitamento da "Inteligência Coletiva". Era o surgimento das Redes Sociais. Os smartphones começaram a surgir na década de 1990, mas foi em 2008 com o lançamento do Android pela Google que houve a explosão no uso dessa tecnologia, a qual não conseguimos mais nos imaginar sem ela.
Todo esse avanço tecnológico é fantástico, mas ainda assim falta algo essencial a nós seres humanos. A capacidade de nos comunicarmos com excelência.
No exemplo acima, o vendedor passou as informações que o consumidor desejava. Mas se limitou a isso. Não demonstrou empatia em de fato buscar saber qual a exata necessidade e expectativas do consumidor, para oferecer o que melhor lhe atendia. Além disso passou a ideia de estar ali "de má vontade", apenas para cumprir com uma obrigação e sem interesse nenhum no atendimento, nem se quer na venda em si.
Vamos à um segundo exemplo com o mesmo cenário!

— Olá, bom dia, tudo bem? Vocês vendem capinhas para celulares?
— Vendedor: Olá, bom dia! Tudo bem e você? Me chamo Gentil! Qual o seu nome? 😊
— Olá Gentil, prazer! Estou bem obrigada! Sou Lílian!
— Prazer, Lílian! 🤝 Temos diversos modelos de capinha para os mais variados celulares. Qual o seu modelo?
— Ah, legal! Vocês tem para Samsung A51?
— Vendedor: Temos, sim! Vários modelos a preços a partir de R$ 19,90, variando em material, cores, estilos e funcionalidades. Vou te enviar aqui algumas fotos. Um instantinho! 😉





A conversa aqui evoluiu e a cliente, satisfeita com o atendimento, decidiu comprar dois modelos para o seu celular e ainda levar um modelo de presente para o seu namorado e outros dois para os pais. Ponto para o vendedor Gentil, que fez uma venda de 5 capinhas de celular e faturou R$ 200,00 com um cliente.
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Perceba que o Gentil não se limitou a informar, ele criou conexão, empatia com a Lílian, demonstrou estar genuinamente interessado em satisfazê-la no intuito de encontrar o que buscava, oferecendo a elas informações além do que ela perguntava. Ele foi atencioso. Repare nos "emojis"! Eles denotam sentimentos que muitas vezes as palavras não podem expressar, dando à conversa escrita as caraterísticas próximas de uma conversa verbal. Os "emojis" simulam expressões faciais e exprimem o sentimento que você está tendo no momento. Assim a conversa fica menos "dura", mais leve, menos formal, e você pode evitar que haja uma má interpretação do outro lado da comunicação. Cada "emoji" possui um significado específico e deve ser utilizado com o objetivo de oferecer uma informação a mais sobre seu estado de espírito no momento do diálogo:
🙏🏻 = gratidão
👏🏻 = parabenização, alegria compartilhada
👍🏻 = concordância
😍 = você adorou
Na "Era da Informação" saber utilizar de boa comunicação, em todos as situações é essencial, em especial em ambientes virtuais onde a comunicação está limitada pela distância física. Se a comunicação for por voz, lembre-se que sua entonação será sentida pelo seu interlocutor, se por videoconferência, muito de suas expressões serão sentidas de uma maneira, talvez não da mesma forma como presencial, devido à limitação do campo de visão. Numa conversa presencial todos os seus gestos, expressões faciais e corporais serão notados e interpretados. Em toda forma de comunicação, o foco em ser empático e gerar conexão deve ser primordial, se você deseja genuinamente desenvolver um diálogo, com benefícios para ambas as partes.
Aquele que souber usar de empatia e gentileza vai gerar conexão com seu interlocutor e com isso poderá abrir muitas portas no seu dia a dia. Quem se recusar a isso, ao contrário, estará fechando mais portas ainda. Pense nisso! Mais que informar, COMUNIQUE-SE!
Sucesso em sua comunicação e conte comigo!
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Sucesso à você e um forte abraço.
Dū Moraes
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